Vindo
de duas derrotas seguidas, Thunder segue em Oklahoma para receber o Miami Heat.
O jogo que não contará com Russell Westbrook, suspenso por ter chegado ao
limite de faltas técnicas, será o último do ala-armador Dwyane Wade contra o
Thunder. Por conta disso, a prévia de hoje será um pouco diferente. Uma pequena
homenagem para esse grande jogador que, apesar de nos tirar o anel de campeão
em 2012, merece máximo respeito de todo admirador de basquete.
Dwyane
Tyrone Wade Jr. Tri-campeão da NBA, 13 vezes selecionado para o jogo das
estrelas e MVP nas finais do primeiro título do Miami Heat. Números que, sozinhos, não definem o quão grande Dwyane foi para o basquete.
Wow tinha um arsenal que era invejável, e por conta de seus principais, é que surgiu seu outro apelido “Flash”. Cortes em direção a cesta, enterradas, dribles com e sem a bola e muitas, mas muitas jogadas típicas de TOP 10 do SportsCenter. Digamos que ele era realmente como um raio.
Foto: Robert Duyos/MCT |
Se
um de seus apelidos é “WOW”, não é por acaso. Seja vivendo
momentos em que foi a sensação de Miami ao chegar na liga, até compartilhar de
uma curta dinastia como o amigo LeBron James, Wade sempre foi um jogador que
arriscava, não titubeava e no final, acabava tirando reações do tipo “WOW”
de cada torcedor que o assistia.
Foto: Reprodução/Heat Nation |
Wow tinha um arsenal que era invejável, e por conta de seus principais, é que surgiu seu outro apelido “Flash”. Cortes em direção a cesta, enterradas, dribles com e sem a bola e muitas, mas muitas jogadas típicas de TOP 10 do SportsCenter. Digamos que ele era realmente como um raio.
As vezes te comparam com Kobe Bryant pelo fato de algumas jogadas serem semelhantes, mas seu estilo foi sempre único. Você pode ter até agradecido ao Mamba por lhe ter "ensinado" aquele arremesso no estouro do cronômetro que você reproduziu nessa temporada, mas sempre teremos só um Wade. Um jogador que, mesmo no fim de carreira, consegue ainda tirar diversos "WOWs" de quem o acompanha.
Falar
seus pontos fortes no passado não é mal nenhum, afinal, são boas lembranças que
todo bom amante do basquete levará para sempre em relação ao ala. Hoje, em sua
última temporada, nos resta aproveitar cada minuto como se fosse o último.
Porque, no final das contas, realmente são seus últimos minutos.
Rivalidades
foram criadas em 15 anos de liga e muitos haters
nasceram também, mas a grandeza de Dwyane sempre se manteve intacta. Contudo,
algo muito maior foi cultivado nesses 15 anos de carreira: o respeito. A cada
jogo que se passa é visto que cada jogador, cada torcedor... qualquer
um envolvido com o esporte se esforça uma última vez para prestigiar esse
grande nome. Seja por meio de cartazes ou trocando de camisa no fim do jogo, o
respeito é algo que não falta em arena nenhuma.
Não
é à toa que estou escrevendo aqui para um dos caras que tirou a chance do único
anel de campeão que meu time poderia ter. Contra OKC, Wade jogou 27 vezes,
incluindo cinco jogos de pós-temporada. Foram 14 derrotas, 13 vitórias, com
média de 20 pontos por jogo.
A
maior memória contra nós claramente são as das finais de 2012, mas acho que não
preciso relembrar muito desse período triste para nós torcedores do Thunder.
Deixo aqui então, uma atuação do ala na mesma temporada, em que terminou com 32
pontos e deixou o jovem Russell Westbrook no bolso, com todo respeito.
Eu
poderia me prolongar aqui falando coisas que todos já sabem, porque esse cara
além de já entrar em um dos times mais famosos da liga, honrou, e muito, tal fama
da equipe da Flórida. Wade se tornou uma marca, Wade superou o Miami Heat e não
só superou, como se tornou parte deles. Confesso ter flertado com você em Oklahoma nas últimas duas temporadas em que você esteve livre no mercado, mas não teria lugar melhor para encerrar um ciclo tão grande.
Obrigado, Wade. Na verdade, como eu gostava de brincar com um amigo meu: obrigado, Daiana Wade. Hoje, espero que você seja devidamente aplaudido por nossa torcida e, invejo muito, o jogador que trocar a camisa com você nesse jogo que, garanto, que ficará marcado para sempre.
Sobre o jogo: faço apenas um simples comentário, que é a necessidade de vitória. Estamos atualmente na quinta posição da conferência, dois jogos atrás de Houston, atual terceiro colocado. Nossa preocupação volta a ser com os times que estão atrás de nós: San Antonio com um jogo de diferença e Utah com 1.5. Ganhar hoje é fundamental para se manter vivo na disputa de mando de quadra que, já foi algo mais garantido em tal fase da temporada.
Horário: 21h00 (Brasília)
Local: Chesapeake Energy Arena (Oklahoma City, OK)
Transmissão: League Pass
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