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Thunder 110 @ 100 Suns | O muro neozelandês

Ainda sem Russell Westbrook, o Thunder derrotou Phoenix por 110 a 100 na madrugada do último sábado. Liderados por Steven Adams e Paul George, que somaram 58 pontos, chegamos à nossa décima vitória em 11 partidas.

Foto/Reprodução: The Associated Press
Se você fizer um ranking com os melhores pivôs da liga e não acrescentar Steven Adams entre os cinco melhores pelo menos, você está tendo problemas. Na partida de ontem ficou mais claro o quão dominante e seguro o muro neozelandês é. O pivô, apesar de ser notado mais por suas jogadas de força, é umas das principais válvulas do ataque de Oklahoma. Muito disso graças aos bloqueios realizados pelo próprio. Na partida de ontem foi até engraçado. Adams sólido, bloqueando os adversários e eles desesperados para tentar fugir da marcação. Um verdadeiro muro. 
No quesito rebotes, não tivemos novidades. Adams sozinho pegou seis rebotes ofensivos, enquanto o time inteiro de Phoenix pegou apenas quatro. 

Deandre Ayton se deparou com ele pela segunda vez na temporada e, espero muito, que tenha absorvido positivamente as aulas particulares que recebeu no garrafão. O calouro foi dominando mais uma vez tanto defensivamente quanto ofensivamente. 

Paul George também merece destaque. Finalmente reencontrando seu basquete ideal, vem sendo o líder que esperamos dele sem a presença de Russ. São três jogos consecutivos com pelo menos 30 pontos, sem errar nenhum lance livre e tendo +50% nos arremessos/+40% no perímetro. Além de voltar ao seu nível bom ofensivo, George se mostra cada vez melhor defensor. Ontem Devin Booker não conseguiu jogar mais uma vez marcado pelo ala, terminando com apenas 16 pontos em 31% de aproveitamento nos arremessos. PG ainda teve três tocos e três roubos de bola. 

A crônica do jogo foi bem semelhante das partidas anteriores entres os dois times. O começo, pelo menos, foi diferente. Início lento de ambas as partes, gerando um segundo período fraquíssimo de apenas 17 pontos para cada lado. Os dois times foram para o vestiário com menos de 40% de aproveitamento nos arremessos. 

A segunda etapa foi um pouco, não muito, animadora para uma noite de sábado. George começou seu show particular com um grande terceiro período que nos colocava em situação confortável, liderando por 14 de frente. O período final ficou marcado pelo Thunder querendo entregar o jogo, como de costume. Mas a fragilidade de Phoenix, talvez até a vontade de tankar, bateu à porta e só tivemos que administrar o resultado. 

Nossa segunda unidade teve mais uma partida abaixo do que estamos acostumados a ver. Contudo, é justificável. Não tivemos Abrines, gripado, e Schroder/Diallo, fora para o jogo como titulares. Nosso banco tem potencial e já mostrou que será ponto de desequilíbrio à nosso favor, só precisamos esperar passar a maré de lesão. 

Bom, nem tudo foi ruim vindo do banco. Devido às lesões, o recém-contratado Timothe Luwawu-Cabarrot, teve finalmente tempo para mostrar que pode ser útil no Thunder. Desde que chegou, só havia entrado em quadra com o jogo ganho, para passar tempo apenas. Ontem, foram 12 pontos em 25 minutos jogados. Uma boa surpresa. 

Destaques:

- Paul George: 32 pontos, 11 rebotes, 3 tocos e 3 roubos de bola
- Steven Adams: 26 pontos, 10 rebotes (6 ofensivos)
- Dennis Schröder: 15 pontos, 5 rebotes, 7 assistências e 4 roubos de bola
- Jerami Grant: 14 pontos, 6 rebotes e 2 tocos
- Timothe Luwawu-Cabarrot: 12 pontos e 4 rebotes

Rebotes: OKC 52 x 31 PHO
Rebotes ofensivos: 14 x 4

Com a vitória, chegamos à campanha de 10 vitórias e 5 derrotas, terceira melhor da conferência oeste. Na segunda, vamos até Sacramento para enfrentar o Kings. 



 







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