Sextou em Oklahoma. Sem muita dificuldade batemos o fraco time de Atlanta para chegarmos à nossa segunda vitória consecutiva. Noite especial para Alex Abrines que após sequência abaixo por conta de lesão, se recuperou com uma grande partida. Com sua avó presente na arena, o espanhol alcançou sua melhor marca de três pontos na carreira, com sete acertos.
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| Foto: OKC Thunder |
Começamos mais uma vez bem devagar. Tivemos um primeiro período resumido em erros bobos, arremessos forçados e defesa desligada. O time parecia não querer jogar e nos primeiros 12 minutos, acabamos liderando por apenas um ponto. Contudo, decidimos acabar com o jogo já no período seguinte.
Liderados por Russell Westbrook e Paul George, que somaram 24 dos nossos 38 pontos, entramos de vez no jogo para resolvê-lo de uma vez por todas. A chave foi Westbrook voltar do banco. Desde que entrou em quadra aos nove minutos do segundo período, conseguimos uma sequência de 18 a 8. Aproveitando a fragilidade completa de Atlanta, terminamos o período com 20 pontos de frente ao vencê-lo por 38 a 20. Era o começo do fim da partida.
Dennis Schröder não teve números expressivos mas teve uma atuação importante contra o time que o trouxe para a NBA. Com Westbrook retomando o posto de armador titular, o alemão volta a ter sua importância liderando a segunda unidade. E junto de sua dupla infalível, Nerlens Noel, foram o de desequilíbrio em momentos que o quinteto titular não vinha bem. Não poupo elogios também para o nosso pivô reserva. Noel perdeu alguns jogos e atuou mal em outros por estar gripado, mas hoje, mostrou mais uma vez a versatilidade que não temos com o titular, Steven Adams.
O jogo também foi marcado pelo desafogo de alguns jogadores do perímetro. Alex Abrines e Patrick Patterson são os nomes da vez. O lado espanhol havia acertado apenas uma cesta em 12 tentativas do perímetro nas últimas quatro partidas. Hoje, talvez motivado pela avó que estava na torcida, desencantou logo com sete (melhor marca da carreira). Já para o lado de Patterson, as coisas eram piores: nenhum acerto de quadra desde 17 de novembro, contra Phoenix. O ala-pivô terminou com treze pontos, acertando três arremessos do perímetro.
Jerami Grant merece destaque também. Apesar de ter terminado com apenas cinco pontos, o ala-pivô foi fundamental na defesa, desencadeando diretamente bons ataques em transição.
Algo que devo ressaltar é a dificuldade que Steven Adams teve contra Alex Len. Apesar de dominar nos rebotes, nosso pivô teve mais uma vez problemas em marcar um pivô que consegue jogar bem fora do garrafão. Foram 19 pontos para o pivô adversário. Não é a primeira vez que isso acontece na temporada e não é coincidência. Adams até que vem treinando arremessos do perímetro, talvez isso seja mais para tentar entender os adversários do que efetivamente jogar fora do garrafão. Não que seja ruim, agregaria no time. Mas precisamos dele exclusivamente fazendo o que faz de melhor lá dentro, no garrafão.
Destaques:
- Russell Westbrook: 23 pontos, 9 rebotes e 10 assistências
- Paul George: 20 pontos, 5 rebotes e 3 roubos de bola
- Alex Abrines: 21 pontos (7 de 11 3P)
- Dennis Schröder: 18 pontos e 8 assistências
- Steven Adams: 6 pontos e 13 rebotes
- Nerlens Noel: 14 pontos, 7 rebotes e 3 roubos
- Patrick Patterson: 13 pontos
- Encerramos o mês com 12 vitórias em 15 jogos
- Foram 18 bolas do perímetro, nossa nova melhor marca na temporada
- Momento raro em que vamos bem nos lances livres. Em 15 tentativas, erramos apenas uma.
Agora temos campanha de 14 vitórias e 7 derrotas, subindo momentaneamente para o terceiro lugar da conferência. Nosso próximo jogo é na segunda, quando vamos até Detroit pra enfrentar o Pistons.
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