Em mais um jogo que supostamente seria tranquilo contra um dos piores times da liga, que deveríamos vencer, perdemos. E quando digo perdemos, não foi por uma bola ou outra, mas realmente o adversário foi melhor e souberam aproveitar muito bem nossos erros. 142 a 126 que não se restringe ao placar.
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| Foto: Curtis Compton/Atlanta Journal-Constitution via AP |
O jogo já começou mal para o nosso lado. Primeiro período com muitos erros ofensivos mas a defesa conseguiu segurar as pontas para manter o placar perto, 25 a 22. Foi no segundo período que as coisas desandaram. Nossa defesa, que é a mais eficiente da liga, pegou o segundo pior ataque da liga inspirado. E não só o ataque deles estava inspirado, mas nossa defesa resolveu parar de jogar. Foram 45 pontos no segundo período para Atlanta que foi para os vestiários com 70 pontos sendo 60% nos arremessos e 47% de 3PT.
O terceiro período foi até animador, visto que Dennis Schröder em sua primeira noite como adversário em Atlanta, resolveu mostrar um pouco da lei do ex. Foram 14 pontos para o armador que nos liderou para vencer o período por 41 a 27 e nos dar nossa maior liderança indo para o último período. Mas tal lampejo não foi o suficiente.
Ao começar o 4Q em quadra, a segunda unidade não mostrou o bom desempenho do último jogo. Nossos cinco jogadores vindo do banco somaram para -77 em +/-, sendo o calouro Hamidou Diallo o pior com -21. Tal fragilidade deu a liderança no colo de Atlanta mais uma vez sem muita dificuldade. Já era tarde quando nossos titulares voltaram e mesmo assim, não conseguiram superar o já quente time da casa. Foram outros 45 pontos no período final para eles.
Apesar de não termos uma partida boa defensiva, Atlanta tem muito mérito na vitória. A atuação não se restringiu apenas aos números expressivos, mas foram inúmeras jogadas bem criadas, além dos arremessos certeiros do perímetro. Foi a nona vez na temporada em que cedemos pelo menos 14 bolas de 3PT, a sétima em que perdemos.
Essa foi nossa quarta derrota nos últimos cinco jogos, e a preocupação que era em não se distanciar do pelotão da frente, passa a ser em relação aos times que ameaçam nossa terceira colocação. Nesses últimos cinco jogos cedemos em média 128.6 pontos para os adversários, sendo que nossa média geral é de 107.4 (oitava melhor da liga). Nerlens Noel é um dos principais fatores para tal queda de rendimento defensiva. O pivô já perdeu três jogos por conta da lesão sofrida contra Minnesota e não tem previsão de retorno.
Nossa campanha agora é de 26 vitórias e 17 derrotas, apenas um jogo na frente de Houston, quarto colocado. Em relação aos primeiros colocados, estamos 3.5 jogos atrás. Esquece. Nosso próximo jogo é na quinta, quando receberemos o Lakers.
Rapidinhas:
- Steven Adams mais uma vez teve problemas. Tanto Alex Len quanto Omari Spellman deram uma surra no neozelandês que segue sem sequer conseguir acompanhar esses "pivôs modernos";
- John Collins foi dominante com 26 pontos (12-14) e 5 rebotes. Não tirando o mérito do jogador, mas nossa defesa só faltou abrir o tapete vermelho pra ele;
- Paul George teve atuação fraquíssima. Se mostrou confiante na hora de criar arremessos, mas a noite não era dele: terminou com 6 de 18 nos arremessos;
- A defesa roubou 16 bolas e forçou 18 turnovers de Atlanta, contudo, é visto no placar que não soubemos aproveitar tais oportunidades;
- Thunder teve apenas uma derrota em seus 14 primeiros jogos contra times que tem campanha abaixo dos .500. Nos 10 jogos seguintes, contando o de ontem, são apenas 3 vitórias e 7 derrotas.
Destaques:
Russell Westbrook: 31 pontos (10-21 FG), 5 rebotes, 11 assistências e 5 roubos
Paul George: 24 pontos (6-18), 8 rebotes e 5 roubos
Dennis Schröder: 21 pontos e 6 assistências
Jerami Grant: 21 pontos e 5 rebotes
Steven Adams: 16 pontos e 7 rebotes
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